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Setembro Amarelo aborda a importância da saúde mental e de pedir ajuda!

Setembro Amarelo 2023: se precisar, peça ajuda!

Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu. É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha.

Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos, ou seja, ela pensa constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema. Essas pessoas pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe.

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.

No hospital vida as equipes multidisciplinares trabalharam  o tema da campanha de valorização da vida e prevenção do suicídio, nas salas de espera do hospital e com grupos de convivência- familiares e acompanhante de pacientes da hemodiálise- que mantém rotina hospitalar.

A recepção da hemodiálise se encheu de mensagens sobre saúde mental e de apoio para quem vem enfrentando problemas de depressão e ansiedade.

Foram distribuídos pelos setores do hospital, laços da campanha setembro amarelo, como forma de alerta sobre a campanha de prevenção ao suicidio. O A Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Vida também realizou palestra no auditório com os acompanhantes de pacientes da hemodiálise, pra passar informações sobre fatores de risco, fatores de proteção e sinais de alerta ao suicídio.

Foi utilizado um jogo com eles, o kahoot, para fixação do conhecimento passado, onde puderam competir entre eles. Ao final, distribuímos sementes de girassol 🌻, para que eles pudessem cultivar em casa. O girassol foi escolhido como símbolo da campanha por sua característica de resiliência, persistência e energia.

“Assim como um girassol escolhe sempre estar voltado para o sol, escolha focalizar o lado melhor, mais bonito, mais luminoso e vibrante das coisas que lhe acontecem”.

Ao final da palestra algumas participantes receberam orientação para parentes que estavam passando por situações difíceis e o devido encaminhamento para a rede de saúde mental.

 Sobre suicídio

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).

Em países da Europa, houve um declínio nas taxas de suicídio e observou-se um aumento dessas taxas em países do Leste Asiático, América Central e América do Sul.

Embora alguns países tenham colocado a prevenção do suicídio no topo de suas agendas, muitos permanecem não comprometidos. Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio.

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