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Julho Amarelo – Prevenção das Hepatites Virais

Como uma forma de promoção de saúde e prevenção de doença, foi criada, a lei n° 13.802 de 10/01/2019 que institui o julho Amarelo, a ser realizado a cada ano, em todo o território nacional. No mês de julho. Portanto, são realizadas ações relacionadas à luta contra as hepatites virais. Uma forma de conscientizar a população sobre tais doenças e, todos os anos, o Hospital Vida reforça a campanha.

O que são as Hepatites Virais?

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Atualmente, são conhecidos cinco vírus responsáveis pelas diferentes hepatites humanas: os vírus das hepatites A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV) e E (HEV) (NUNES HM, et al., 2017). As hepatites virais B e
C afetam 325 milhões de pessoas no mundo, ocasionando 1,4 milhão mortes por ano, perdendo apenas para
tuberculose dentre as causas de morte por doenças infecciosas.

Nos últimos 20 anos, entre 1999 e 2019, foram notificados, no Brasil, 673.389 de casos
confirmados de hepatites virais no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). De acordo
com esses dados, a maioria dos casos são referentes à hepatite C (253.307, 37,6%), seguidos de casos de
hepatite B (247.890, 36,8%), hepatite A (168.036, 25,0%) e hepatite D (4.156, 0,6%).

Diagnóstico

O diagnóstico das hepatites virais é realizado a partir da avaliação clínica, associado a exameslaboratoriais, dentre eles prova de função, lesão hepática e sorologias específicas. Na avaliação clínica pode-se observar os seguintes sintomas: mal-estar, náuseas, vômitos, olhos amarelados, cansaço, vômito, etc. Contudo, a doença tende a evoluir de forma silenciosa ou com sintomas inespecíficos, dificultando tal a identificação dos casos e consequentemente a não investigação laboratorial.

“Para as gestantes, a testagem da hepatite B é imprescindível para evitar a transmissão ao bebê. Ela informa também que a hepatite C tem cura e tem tratamento pelo SUS. Além disso, a hepatite B tem vacina disponível à população e tratamento com medicações que interrompem a progressão da doença,” alertou Géssyca Melo, gerente de Prevenção e Controle de IST, HIV/Aids e HV do município.

Qual a melhor forma de prevenção?

A melhor forma de prevenção são os cuidados para não se expor a situações de risco como relações sexuais sem preservativo, quando for a manicure ou dentista se certificar de que aquele material foi esterilizado em autoclave, verificar se as condições clínicas estão adequadas, entre outros cuidados que podem evitar a infecção por hepatite B e C, uma das mais comuns.

E a vacina?

A vacina da hepatite B é indicada para proteger contra a infecção por todos os subtipos conhecidos do vírus da hepatite B, em adultos e crianças. Esta vacina induz a formação de anticorpos contra o vírus da hepatite B e faz parte do calendário básico de vacinação da criança.

Os adultos não vacinados também podem fazer a vacina, que é recomendada especialmente para os profissionais da área da saúde, portadores da hepatite C, alcoolistas ou pessoas com outras doenças hepáticas.

A vacina contra a hepatite B é produzida por diferentes laboratórios e esta disponível em postos e clínicas de vacinação.

Testes rápidos

Os testes rápidos são práticos e de fácil execução; podem ser realizados com a coleta de uma gota de sangue na ponta do dedo ou ainda pode ser amostra de fluido oral, e fornecem o resultado em, no máximo, 30 minutos.

Cuide-se. Faça seus exames de rotina e visite um médico regularmente!

 

fontes:

Ascom Maceió/ Ministério da Saúde

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