Já faz parte da rotina da enfermagem participar de treinamentos e dinâmicas de capacitação e, mais uma vez, os enfermeiros puderam discutir a implantação dos protocolos de Sepse, no Hospital Vida.
Os protocolos incluem todos os setores do HV, desde o Pronto Atendimento 24hs às unidades ambulatoriais e de internação.
A equipe multidisciplinar deve estar atenta à presença dos critérios de resposta inflamatória sistêmica (SIRS) que definem a presença de infecção. Entre eles:
• Temperatura central > 38,3º C ou < 36ºC;
• Frequência cardíaca > 90bpm;
• Frequência respiratória > 20 rpm, ou PaCO2 < 32 mmHg;
• Leucócitos totais > 12.000/mm³ ou < 4.000/mm³ ou presença de > 10% de formas jovens.
Nos pacientes em que foram observados os critérios acima, a presença de disfunção orgânica define
o diagnóstico de sepse. As principais disfunções orgânicas são:
• Hipotensão
• Oligúria (≤0,5ml/Kg/h)
• Relação PaO2/FiO2 < 300mmHg
• Contagem de plaquetas < 100.000/mm³ ou redução de 50% no número deplaquetas em relação ao maior valor registrado nos últimos 3 dias
• Acidose metabólica inexplicável: déficit de bases ≤ 5,0 mEq/L e lactato > 2
vezes o valor normal
• Rebaixamento do nível de consciência
• Aumento significativo de bilirrubinas (>2X o valor de referência)
Esses e outros pontos foram debatidos e reforçados entre as equipes. Um treinamento, constantemente, atualizado no Hospital Vida.
Entendendo a Sepse
A Sepse é um conjunto de manifestações graves pelo organismo, produzidas por uma infecção. Suas manifestações clínicas incluem aquelas associadas ao foco infeccioso em questão.
De acordo com um estudo observacional é preocupante o índice de morbimortalidade da sepse nas UTI brasileiras: chega a 50% dos casos no Brasil o que revela a importância de destacar os protocolos para a rápida identificação e manejo da doença, seguindo as recomendações mais atuais.